RESUMO: O hábito de pastejo praticado pelos bovinos pode ser positiva ou negativamente influenciado pela estrutura da pastagem onde esse animal está inserido. Vários são os fatores que determinam a estrutura da pastagem, e a presença de plantas daninhas pode ser considerada um dos principais. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de espécies com e sem estruturas contundentes sobre o comportamento de pastejo de bovinos em áreas de pastagens. O experimento foi conduzido em faixa no delineamento de blocos completos casualizados com quatro repetições, onde os tratamentos foram dispostos em faixas 4 x 3: quatro espécies de plantas daninhas (Zanthoxylum rhoifolium, Cnidoscolus urens, Dasyphyllum brasiliensis e Luehea divaricata) associados a três faixas de proximidade das plantas daninhas: 0-50, 50-100 e 100-150 cm de distância em relação ao caule principal da planta daninha estudada. O consumo de forragem pelos animais foi mensurado determinando-se a oferta real de forragem aos 0, 3, 6, 9 e 15 dias após o início de pastejo animal (DAP). A presença de arbustos nocivos influencia o comportamento de pastejo de bovinos. A influência no consumo é mais evidente quando existem plantas que promovem desconforto animal. Z. rhoifolium, C. urens e D. brasiliensis e foram as daninhas de maior influência negativa sobre o acesso ao alimento entre as espécies que possuem unidades contundentes. A influência negativa no pastejo é maior na faixa mais próxima à planta, ou seja, 0-50 cm de distância do caule principal da daninha.

ABSTRACT: The grazing behavior practice by bovines can be positive or negatively influenced by the pasture structure where the animal is inserted. Several factors determine the pasture structure and the presence of weeds is considered one of the most important. This study aimed to assess the effect of species with and without stiff structures over the grazing behavior of bovines in pasture areas. The experimental design was a split block design with four replications, in which treatments were arranged in a 4 x 3 factorial design: four weed species (Zanthoxylum rhoifolium, Cnidoscolus urens, Dasyphyllum brasiliensis, and Luehea divaricata) associated with three proximity strips of weeds: 0-50, 50-100, and 100-150 cm in relation to the main stem of the studied weed. Forage intake by animals was measured by determining the real forage offers at 0, 3, 6, 9, and 15 days after the beginning of animal grazing (DAP). The presence of noxious shrubs influenced bovine grazing behavior. The influence on the intake is most evident in the presence of plants that promote animal discomfort. The species Z. rhoifolium, C. urens, and D. brasiliensis were the weeds with the greatest influence on feed access among the species that have stiff structures. The negative influence on grazing behavior is higher in the proximity strip closest to the plant, i.e. 0-50 cm from the main stem of the weed.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do estresse alimentar sobre a digestibilidade aparente de uma dieta comercial em cães. Foram utilizados 12 animais, sem raça definida, divididos em dois grupos de seis, submetidos a: tratamento 1 (T1) - caracterizado por indução do estresse alimentar pela irregularidade do horário de alimentação e provocação por estímulos visuais, olfatórios e auditivos, e tratamento 2 (T2) - caracterizado por regularidade do horário de alimentação e ausência de provocação (grupo-controle). As fezes para o ensaio de digestibilidade foram colhidas na primeira e na quarta semana após o início dos estímulos. Não foram encontradas diferenças entre tratamentos (grupos) e entre períodos quanto aos coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, extrato não nitrogenado, fibra detergente neutra e energia bruta.

The influence of feeding stress on digestibility of 12 mongrel dogs was evaluated. Six dogs were experimentally stress stimulated (T1) during four weeks and other six were used as control (T2). T1 dogs were stress stimulated by irregularities at feeding time, and by visual, smell and hearing stimuli related to feeding. Feces were collected at first and fourth weeks after the stimulus begun. No alterations were found in digestibility coefficients of dry matter, crude protein, ether extract, non-nitrogen extract, neutral detergent fiber and gross energy when determined neither at the first nor at fourth week after stress stimuli.